Pais participativos podem aumentar – 16/01/2023
Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM (com informações do G1 e BBC)
Pais participativos podem aumentar – Uma pesquisa desenvolvida por um grupo de economistas das universidades alemãs de Mannheim e Regensburg e da americana Northwestern apontou que pais participativos podem aumentar taxas de natalidade.
Os pesquisadores argumentam que em alguns países de alta renda, onde os homens são mais participativos, as taxas de fecundidade têm subido entre alguns subgrupos, ou seja, mais mulheres têm decidido ter mais filhos.
O estudo indica que, nos países onde a taxa de fecundidade está abaixo de 1,5 filho por mulher, “os homens fazem menos de um terço do trabalho doméstico”.
Além disso, outros fatores que influenciam são políticas públicas bem desenhadas de creches e licença-maternidade e paternidade, normas sociais favoráveis às mulheres e ambientes de trabalho mais flexíveis.
A pesquisa aponta novas tendências que estão moldando a chamada “economia da fecundidade”. Se antes estava consolidada a crença de que, ao entrar no mercado de trabalho, a mulher passava a ter menos filhos, agora não é mais necessariamente assim.
Nos cruzamentos de dados dos países de alta renda estudados pelo grupo, “reverteu-se a relação (negativa) entre o trabalho feminino e a fecundidade. Hoje, em países onde mais mulheres trabalham, mais bebês nascem”, indica o estudo.
Nesses estratos de alta renda, há indicativos de que “a distribuição dos custos e benefícios dos filhos entre mães e pais em parte determina a fertilidade”.
Os destaques da pesquisa são os países nórdicos (Suécia, Dinamarca, Noruega, Finlândia e Islândia), que combinam altíssima renda per capita com um acúmulo de décadas de divisão menos desigual nos cuidados com os filhos, normas sociais mais igualitárias e políticas generosas de apoio às famílias.
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